sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Conceito modulo 1 Unidade 3

Civilização:conjunto de instituições, técnicas, saberes, costumes, creças, etc., que caracterizam uma sociedade ou um grupo de sociedades determinadas.

Igreja Romano-Cristã:termo que designa o Cristianismo e suas hierarquiais sacerdotais, após a sua ascensão a igrja oficial do Estado imperial Romano.

Época Clássica:período da Antiguidade que corresponde aos séculos de nascimento e desenvolvimento das civilizações grega e romana. Cronologicamente, estende-se do início do 1º milénio a.C. até 476 d.C., data da queda do Império Romano do Ocidente.

Conceito modulo 1 Unidade 2

Império:conjunto de diversos territórios, com diferentes nações e culturas, geralmente adquiridos por conquista que estão suburdinados à autoridade de um único governo(Estado), o qual exerce o domínio político e a exploraçao económico.

Magistrturas:cargos superiores de funcionalismo público e do exército nos quais era delegado algum poder do estado(potestas ou imperium).

Direito:conjunto de leis e de normas jurídicas que governam um povo ou estado e que regulam as relações sociais. O comportamento da lei é garantido pela ação coersiva do estado, o que distingue estas normas das morais, religiosas e sociais.

Municipio:cidade do Império Romano, em Itália ou nas províncias, cuja organização admistrativa interna era semelhante à da capital do império-Roma.

Pragmatismo:filosofia ou corrente de pensamento que valoriza o senso comum, ou juízo prático e objetivo, como orientação de vida.

Urbanismo:estudo sistematizado da cidade que inclui o conjunto de medidas técnicas, admistrativas, económicas e sociais necessárias a sua planificação e desenvolvimento(ruas, praças, templos, aréas de lazer, abastecimento de água, rede de esgotos).

Fórum:principal praça pública das cidades romanas, onde se encontravam os mais importantes templos e edifícios púplicos.

Romanização:alto ou efeito de romanizar, isto é, adaptar aos costumes e cultura dos romanos.

Aculturação:alto de assimilação de uma cultura por outra diferente, fenómeno resultante do contato direto e contínuo entre grupos de indivíduos de culturas diferentes.

Conceito modulo 1 Unidade 1

Pólis: conjunto de pessoas que vive em comunidade e se autoadministra. Também pode designar a própria cidade-estado.

Ágora: praça pública das cidades gregas e parte essencial da pólis. Nela se concentravam as atividades sociais, económicas, religiosas e culturais; a sua função dominante era, porém, política, já que se tratava do espaço democrático por excelência.

Cidadão: indivíduo que possui a cidadania, isto é, que usufrui de direitos civis e políticos. No período clássico, em Atenas, cidadãos eram apenas os homens livres, filhos de pai e mãe atenienses, inscritos nos demos da pólis.

Democracia Antiga: ideologia e regime político surgido na Grécia Antiga em que a soberania é partilhada em situação de igualdade por todos os cidadãos homens, na primeira pessoa e não por delegação de poderes comonhoje acontece. A democracia grega excluía as mulheres, os escravos e os estrangeiros.

Meteco: nome que designava o estrangeiro que residia em Atenas, ainda que este fosse natural de outra pólis grega. Os metecos possuíam direitoos civis, pagavam impostos e prestavam serviço militar, mas não usufruíram de direitos políticos e não podiam ter bens imóveis, nem casar com atenienses.

Escravo: homem não-livre, sem personalidade política nem jurídica. Os escravos podiam ser propriedade pública ou privada e exerciam toda a espécie de serviços braçais e mesmo intelectuais(muitos foram pedagogos, músicos e poetas).

Ordem Arquitetónica: conjunto de regras técnicas e estéticas que definem as formas e as proporções dos elementos construtivos.

domingo, 2 de outubro de 2011

Ordem Arquitetonica

Uma ordem arquitectónica, dentro do contexto da arquitetura clássica, é um sistema arquitectónico que afecta o projeto de um edifício dotando-o de características próprias e associando-o a uma determinada linguagem e a um determinado estilo histórico. Compreende o conjunto de elementos previamente definidos e padronizados que, relacionando-se entre si e com o todo de um modo coerente, conferem harmonia, unidade e proporção a um edifício segundo os preceitos clássicos de beleza. As diferentes ordens arquitectónicas foram criadas na Antiguidade Clássica, embora elas tenham eventualmente sido alteradas quando de sua reinterpretação em períodos como o do Renascimento
Há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas. No geral, a forma mais primária de escravatura se deu na medida em que povos com interesses divergentes guerrearam, resultando em prisioneiros de guerra. Apesar de na Idade Antiga ter havido comércio de escravos, não era necessariamente esse o fim reservado a esse tipo de espólio de guerra. Ademais, algumas culturas com um forte senso patriarcal reservavam à mulher uma hierarquia social semelhante ao do escravo, negando-lhe direitos básicos que constituiriam a noção de cidadão.

Meteco

Meteco era uma designação dada aos estrangeiros nas cidades-estado da Grécia Antiga.
Existiam em várias cidades gregas, exceto em Esparta, que não recebia estrangeiros. Atenas, por sua riqueza e preponderância cultural, atraiu muitos estrangeiros que exerciam ofícios como professor, artesão, artista, comerciante. De fato, grande parcela da economina ateniense era realizada pelos metecos.
Apesar de constituírem uma grande parcela da população, eles não tinham nenhum direito político e nem podiam se casar com os cidadãos da Grécia. Tinham também de pagar uma taxa (imposto de residência) para viverem em Atenas, como também tinham de pagar para poder trabalhar. Também cumpriam serviço militar tal como os cidadãos e eram considerados homens livres. Eles se dedicavam ao comércio e à atividade manufatureira.
Apesar de não possuírem os mesmos direitos que os atenienses, os metecos eram assimilados pela população, gozando vários direitos que não implicassem na participação política

Cidadão

O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Cidadania, pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade.
Ao longo da história, o conceito de cidadania foi ampliado, passando a englobar um conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e direitos de um cidadão "Cidadania: direito de ter direito".

Democracia Antiga

Democracia Ateniense (grego: δεμοκρατια) é o nome dado a uma forma de governo adotada na antiga cidade de Atenas. Considerada a matriz da democracia moderna, a democracia ateniense vigorou por muitos anos após a instauração de sua forma primitiva com as reformas de Sólon por volta dos anos 590 a.C. Embora a democracia possa ser definida como "o governo do povo, pelo povo e para o povo", é importante lembrar que o significado de "governo" e "povo" na Atenas Antiga difere daquele das democracias contemporâneas. Enquanto a democracia contemporânea em geral considera o governo um corpo formado por representantes eleitos, e o "povo" (geralmente) como um conjunto de cidadãos próprios de uma nação, homens e mulheres, acima dos 18 anos, os atenienses consideravam o "governo" como sendo a assembléia (ekklesia) que tomava decisões diretamente (sem intermédio de representantes) e o "povo" (geralmente) como os homens atenienses alfabetizados maiores de 20 anos.

Ágora

Ágora era a praça principal na constituição da pólis, a cidade grega da Antiguidade clássica. Normalmente era um espaço livre de edificações, onde as pessoas costumavam ir configuradas pela presença de mercados e feiras livres em seus limites, assim como por edifícios de caráter público. Enquanto elemento de constituição do espaço urbano, a ágora manifesta-se como a expressão máxima da esfera pública na urbanística grega, sendo o espaço público por excelência. É nela que o cidadão grego convive com o outro para comprar coisas nas feiras, onde ocorrem as discussões políticas e os tribunais populares: é, portanto, o espaço da cidadania. Por este motivo, a ágora (assim como o pnyx, o espaço de realização das eclesias) era considerada um símbolo da democracia direta, e, em especial, da democracia ateniense, na qual todos os cidadãos tinham igual voz e direito a voto. A de Atenas, por este motivo, também é a mais conhecida de todas as ágoras nas póleis da antiguidade. Nas ágoras estavam presentes em maioria os aqueus, que se destacavam pela habilidade comercial.

Pólis

A pólis (πολις) - plural: poleis (πολεις) - era o modelo das antigas cidades gregas, desde o período arcaico até o período clássico, vindo a perder importância durante o domínio romano. Devido às suas características, o termo pode ser usado como sinonimo de cidade. As poleis, definindo um modo de vida urbano que seria a base da civilização ocidental, mostraram-se um elemento fundamental na constituição da cultura grega, a ponto de se dizer que o homem é um "animal político".
Resumindo a Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos ( no grego “politikos” ), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e "iguais" (vale lembrar que nenhum individuo da pólis é exatamente "igual" ao outro, por que eles tem diferentes aspirações tanto para si quanto para a cidade, o que muitas vezes levaram a conflitos separatistas ou mesmo emigração pra fundação de novas cidades-estados fora dos limites das anteriores).

Efeito

Resultado necessário ou acidental de uma causa ou seja, consequência, realização, intenção, destino, intuito, aplicação, dano, prejuízo etc.

Patrimonio

O patrimônio como objeto científico da contabilidade, foi proposto pelos seguidores das correntes científicas do Patrimonialismo e do Neopatrimonialismo.
Em Direito, seguindo lição de M. N. Chalhub patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações com expressão econômica, de que seja titular uma pessoa. O patrimônio constitui uma universalidade e é indivisível, não podendo ser desmembrado. Não se admite pluralidade de patrimônios na mesma pessoa, e isso porque, fundamentalmente, se fosse facultado a cada sujeito, a seu exclusivo critério, separar bens do patrimônio e com eles formar massas patrimoniais separadas, que não possam ser visadas pelos seus credores em geral, seria possível desfalcar impunemente seu patrimônio, tornando-se incontrolável a fraude contra credores ou a fraude de execução. Em Direito, "bem" é por vezes um sinônimo de "patrimônio". O inventário seria o primeiro procedimento jurídico para se levantar o patrimônio de uma pessoa (o segundo seria o Balanço Patrimonial). patrimonio e aquilo que nos foi deixado por alguem que pertence a alguem, uma herança
Portanto, pode se afirmar que existem vários sentidos para o termo "patrimônio": pode ser o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade; pode ser o conjunto de bens de uma entidade; ou pode ser o conjunto de bens de uma coletividade, como no caso de património arquitectónico, património cultural, etc.

Periodização

Denomina-se de periodização da História à divisão, para fins didáticos, da História em épocas, períodos ou idades. A necessidade desses "cortes" (ou "recortes") é tão antiga quanto a da escrita da História, cada época ou cultura tendo usado uma diferente metodologia. Embora qualquer articulação no processo histórico seja artificial (e passível de críticas), essa prática torna-se indispensável para que o conhecimento histórico se torne inteligível. Desse modo, pode haver tantas divisões quantos pontos-de-vista - culturais, etnográficos e ideológicos. Não há como definir um padrão único ou consensual.

Cronologia

A cronologia (do grego chronos, tempo, + logos, estudo) é a ciência cuja finalidade é a de determinar as datas e a ordem dos acontecimentos históricos, principalmente descrevendo e agrupando numa sequência lógica. Esta disciplina insere-se numa ciência maior, que é História.
Durante muitas décadas, o tempo do historiador foi reduzido à cronologia, ou seja, o fundamental era datar os tempos em dias, meses, anos décadas e séculos, estabelecendo uma noção de tempo puramente cronológica.

Fonte Histórica

“Fonte Histórica” é tudo aquilo que, produzido pelo homem ou trazendo vestígios de sua interferência, pode nos proporcionar um acesso à compreensão do passado humano. Neste sentido, são fontes históricas tanto os já tradicionais documentos textuais (crônicas, memórias, registros cartoriais, processos criminais, cartas legislativas, obras de literatura, correspondências públicas e privadas e tantos mais) como também quaisquer outros que possam nos fornecer um testemunho ou um discurso proveniente do passado humano, da realidade um dia vivida e que se apresenta como relevante para o Presente do historiador.

Incluem-se como possibilidades documentais desde os vestígios arqueológicos e outras fontes de cultura material (a arquitetura de um prédio, uma igreja, as ruas de uma cidade, monumentos, cerâmicas, utensílios da vida cotidiana) até representações pictóricas e fontes da cultura oral (testemunhos colhidos ou provocados pelo historiador). As investigações sobre o genoma humano fizeram do corpo e da própria genética uma fonte histórica igualmente útil e confiável, que inclusive permitiu que os historiadores passassem a ter acesso aos primórdios da aventura humana sobre a Terra, forçando a que se problematize o antigo conceito de “pré-história” que antes sinalizava uma região da realidade um dia vivida que estava até então proibida aos historiadores.

De igual maneira, a partir do século XX, quando a geografia passou a atuar interdisciplinarmente com a história, mesmo uma paisagem natural passou a ser encarada como uma possibilidade documental. O mesmo se pode dizer das relações entre a história e a lingüística, que trouxeram os próprios fatos da língua para o campo das evidências históricas, e também das perspectivas que se produziram na confluência entre História e Antropologia, que permitem que se abordem como fontes históricas as evidências e heranças imateriais, já sem nenhum suporte físico e concreto, como as festas dramáticas populares e os ritos religiosos que se deslocam e perpetuam-se na realidade social, os sistemas integrados e reconhecíveis de práticas e representações, os gestos e modos de sociabilidade, os bens relacionáveis ao chamado ‘patrimônio imaterial’ (modos de fazer algo, receitas alimentares, provérbios e ditos populares, anedotários, apenas para citar alguns exemplos).

É certo que houve um longo desenvolvimento historiográfico até que chegasse o momento em que, para além dos documentos e fontes concretizadas em papel ou qualquer outro material, fossem também admitidas as ‘fontes imateriais’ como campos de evidências das quais poderia o historiador se valer. De todo modo, pode-se dizer que nos dias de hoje não há praticamente limites para um historiador quanto à possibilidade de transformar qualquer coisa em fonte histórica. Um repertório de gestos, por exemplo, pode ser revelador de permanências do passado. Lembremos o hábito de cumprimentar tirando o chapéu, que provém do repertório de atitudes medievais: quando um cavaleiro cumprimentava o outro, tirava o elmo em sinal de que suas intenções eram pacíficas (sem o elmo, peça bélica defensiva, manifestava algo como uma proposta de desarmamento). Foram-se as batalhas e os elmos, e veio a sociedade oitocentista dos chapéus burgueses. O gesto, contudo, manteve-se incrustado no repertório de atitudes, e mesmo com os chapéus em desuso ainda permanece como um movimento que toca a testa como que para tirar o “elmo imaginário”. É assim que, em certos hábitos enraizados, expressos na vida cotidiana e na prática comportamental – também aí poderemos ir buscar uma fonte, uma evidência ou um testemunho do passado.

A ampliação documental foi uma conquista gradual dos historiadores; verificou-se à medida que a própria Historiografia expandia seus limites no decurso do século XX. O historiador adotava novas perspectivas, passava a dispor de novos métodos e a contar com o intercurso de outras disciplinas (Geografia, Lingüística, Psicologia – apenas para mencionar três dos campos relacionados aos exemplos antes expostos: a paisagem, a palavra e o gesto). Tudo isto e mais o interesse por novos objetos, até então desprezados pela historiografia tradicional, fez com que a historiografia contemporânea caminhasse para necessitar cada vez mais de outras fontes ou documentos que não só as crônicas e registros arquivísticos. Assim, se os Arquivos são fundamentais para o trabalho dos historiadores, eles estão longe de serem suficientes para fornecerem tudo o que os historiadores necessitam para o seu trabalho. Na verdade, a questão de pesquisar ou não em fontes de arquivos tem muito mais a ver com o objeto ou com os problemas históricos que estão sendo examinados do que qualquer outra coisa.

Tem a ver com esta questão, aliás, outra palavra que muito freqüentemente é empregada como sinônimo de fonte histórica: ‘documento histórico’. Na verdade, há algum tempo atrás esta palavra era até mais comum no linguajar do historiador do que ‘fonte histórica’; e, antes dela, até a historiografia do século XVIII, predominava uma outra palavra: "monumento". A expressão ‘documento histórico’, que se tornou muito típica no século XIX, mas que continuou a ser usada com sentidos ampliados no século XX, estava primordialmente muito relacionada tanto com os arquivos que começaram a ser organizados sistematicamente na época, como também com a maneira como então se concebia a História. Esperava-se que o historiador documentasse, no sentido jurídico, todas as afirmações que fizesse no decorrer de sua narrativa histórica. Daí a palavra “documento”, que, além de possuir uma origem jurídica, estava muito associada à idéia de prova, de “comprovação”.

Hoje em dia, empregam-se indistintamente as expressões “fonte histórica” ou “documento histórico”. Mas nota-se uma certa tendência à preferência cada vez maior pela expressão “fonte histórica”, talvez porque a expressão “documento histórico” tenha ficado um pouco associada à historiografia positivista, e um pouco também porque o historiador não espera mais dos materiais e evidências que lhes chegam do passado apenas ou necessariamente uma “prova”, encarando também as fontes como discursos a serem analisados ou redes de práticas e representações a serem compreendidas. Por isto, tende-se freqüentemente à utilização da palavra “fonte” na atual prática historiográfica. Em contrapartida, quando um historiador utiliza nos dias de hoje a palavra ‘documento histórico’, ele pode estar se referindo a qualquer tipo de fonte histórica, e não apenas àqueles tipos mais específicos de documentos textuais que os positivistas priorizavam.

Sincronia

A visão sincrônica ou perspectiva sincrónica da Lingüística visa a estabelecer os princípios fundamentais pertencentes a um determinado estado de língua. Quando se fala em estado de língua é necessário considerar uma época, a qual é delimitada por acontecimentos repentinos que ocasionam modificações no estado de língua em questão.
O estudo sincrônico enfoca o sistema linguístico em funcionamento num determinado momento, sem a perspectiva histórica.
Em Tecnologia da Informação, o sincronismo se refere à técnica que cria em um determinado local o exato conteúdo de outro, da maneira mais eficiente: só copiando o que foi modificado.

Diacronia

Diacronia ou lingüística diacrónica é a descrição de uma língua ao longo de sua história, com as mudanças que sofreu. Estuda as relações entre termos que se substituem, por sucessão, ao longo do tempo.
A diacronia refere-se, portanto, à evolução da língua - à diferença da sincronia, que é o estudo das relações entre termos coexistentes de um estado de língua. Segundo Ferdinand de Saussure "é sincrônico tudo quanto se relacione com o aspecto estático da nossa ciência; é diacrônico tudo que diz respeito às evoluções."

Nova Historia

Conceção da História, surgida a partir da revista Annales (1929), que é a primeira tentativa de História total através da valorização de novos objectos, como as mentalidades, os marginais, a família, a morte, o presente...A História Nova assenta no novo conceito de decumento (tudo o que diz respeito aos seus humanos), no alargamento dos âmbitos cronológicos e geografico, no recurso a nova metodologias e na interdisplinaridade.

Ciências Sociais

Ciências Sociais - é um ramo da ciência que estuda os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a vida social de indivíduos e grupos humanos. Isso inclui Antropologia, Estudos da comunicação, Economia, Administração, Arqueologia, Contabilidade, Geografia humana, História, Linguística, Ciência política, Estatística, Psicologia social, Direito e Sociologia.

terça-feira, 7 de junho de 2011

entrevista 25 abril

Alimentação
– Qual era a base da alimentação? base de produção agricola e cerealiferas
-Onde eram feitas as compras? nas mercearias
-Preços? mais acessiveis que agora

Moda
– Onde se comprava a roupa? nas feiras ou alfaiates
- Quanto durava um casaco? E um par de sapatos? depende do uso e do trabalho, 1 ou 2 anos
- Quem ditava a moda? a moda era o que havia a venda

Namoros
– Como se namorava? mais recatado que agora
- Diferenças entre a vida dos rapazes e raparigas? as raparigas nao tinham tanta liberdade que os rapazes

Saúde
– Onde se ia quando se ficava doente? ao médico
- Vacinas? havia, as pessoas eram vacinadas
- Mais ou menos doenças? menos doenças

Escola
– Como era a escola? boa no aspecto de ensino e professores
- Como eram os professores? Como castigavam? havia castigos mais eficases que agora
- O que era preciso para passar de ano? saber a materia
- Quem seguia os estudos? quem tinha capacidades
- Eram da Mocidade portuguesa? Como era? so era da mocidade portuguesa quem queria

Tempos livres
– Tinham férias? Onde iam de férias? sem, para casa ajudar os pais
- Tinham fins-de-semana? sim
-O que costumavam fazer? ao sabado trabalhar com os pais e ao domingo ir a missa
- Quais eram os divertimentos? desportos e jogos tradicionais

Transportes
– Como iam para o emprego? a pé ou de comboio
-Como eram os transportes? comboios e electricos

Emprego
– Tinham subsídios? só para quem trabalhava
-Tinham assistência? nao
-Com que idade começaram a trabalhar?10 ou 11 anos
-Alguém emigrou? Para onde e porquê? sem para o brasil e africa para ganhare a vida

Guerra
– Alguém foi à Guerra? nao sei responder porque não sei a que guerra se refere

Comunicação social
– Como sabiam o que se passava no país e no mundo? na rádio e jornal
- Notavam que havia censura? nao

25 de Abril de 1974
-Como foi viver o 25 de Abril de 1974? a ouvir na televisão
-Como sentiram o dia 25 de abril? pensava que era uma coisa e saiu outra
-O que mudou? tudo desde o educação, a economia, a justiça.. ttudo mudou mas para pior

NOME DO ENTREVISTADO Luis Afonso
LOCAL Alfandega Da Fé

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Bloco Capitalista






Deste bloco fazem parte países da Europa Ocidental , sob influencia dos EUA.

O bloco socialista

O bloco socialista

Após a Rússia, a Mongólia foi o segundo país do mundo a adotar o socialismo, em 1924. Com o final da Segunda Guerra Mundial, os países da Europa oriental, entre 1945 e 1949, também adotaram o sistema. Posteriormente, outros países aderiram ao socialismo. Embora a União Soviética tenha sido o grande expoente desse bloco de países, o socialismo não se aplicou de forma homogênea em todos eles.

Na década de 20, 6% da população mundial vivia em países socialistas; na década de 80, cerca de 34%. Tamanha era a tensão entre os mundos capitalista e socialista que, para alguns estudiosos, a tendência era realmente de que o capitalismo desaparecesse. Mas a História mostrou o contrário, e a União Soviética – potência que aparentemente era invencível – fragmentou-se, sob os olhos estarrecidos do mundo.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Bandeira da União Europeia



A bandeira europeia consiste num círculo com doze estrelas douradas num fundo azul. Apesar de a bandeira estar normalmente associada à União Europeia (UE), foi inicialmente usada pelo Conselho da Europa, e pensada para representar a Europa como um todo.
A bandeira foi originalmente adoptada pelo Conselho da Europa a 8 de Dezembro de 1955, e o Conselho da Europa desejava, desde o início, que fosse usada por outras organizações regionais que procurassem a integração europeia. A Comunidade Europeia (CE) adoptou-a a 26 de Maio de 1986. A UE, que se estabeleceu pelo Tratado de Maastricht na década de 1990 e que veio a substituir a CE e as suas funções, também escolheu esta bandeira. Desde então, o uso da bandeira tem sido conjuntamente controlado quer pelo Conselho da Europa quer pela União Europeia.
A bandeira aparece na face de todas as notas de euro e as estrelas em todas as moedas de euro.
O número de estrelas na bandeira está fixado em doze e não está relacionado com o número de estados membros da UE. Em 1953, o Conselho da Europa tinha 15 membros; foi proposto que uma bandeira futura tivesse uma estrela para cada membro, e que não se alteraria com a entrada de futuros membros. A Alemanha Ocidental discordou já que um dos membros era a área disputada de Saarland e que ter a sua própria estrela implicaria ser uma região soberana. Nesta mesma base, a França também discordou que fossem 14 estrelas já que isso implicaria a absorção de Saarland na Alemanha. Treze está tradicionalmente relacionado com o azar em várias culturas europeias, e com o facto de as primeiras bandeiras dos Estados Unidos da América terem esse número de estrelas. Doze foi o número escolhido, já que não tinha conotações políticas e era um símbolo de perfeição e de algo completo.
Doze é um número especial nas várias culturas e tradições europeias, tais como:
12 signos do Zodíaco;
12 horas num relógio;
12 meses num ano;
12 apóstolos;
12 deuses olímpicos;
12 tábulas da Lei Romana;
12 Estrelas da Coroa de Maria.

A Entrada de Portugal na União Europeia

A entrada de Portugal na U.E. foi boa pois, os direitos humanos começaram a ser respeitados, o nível de produção e económico aumentou, o nível educacional também. Também abrimos as nossas portas aos outros cidadãos europeus, mas penso que todo este intercâmbio é benéfico, pois muitos dos nossos tinham saído.

As vantagens foram :

Os grandes subsídios europeus;
Do ponto de vista político e económica a adesão foi essencial e benéfica para todos os que apoiam a democracia e o desenvolvimento;
A nível social, a adesão permitiu-nos maior facilidade em viajar, trabalhar, estudar.

As desvantagens:

A perda de soberania de Portugal;
Não assume extrema importância o facto de o nosso Estado ter que obedecer a uma entidade superior;
O facto de quando Portugal aderiu à UE em 1986, esta já se encontrava numa fase em que era excedentária em produtos agrícolas e industriais e fez com que não tivessemos tanto dinheiro como outros países.

Paises da Uniao Europeia

Áustria
Bélgica
Bulgária
Chipre
República Checa
Dinamarca
Estónia
Finlândia
França
Alemanha
Grécia
Hungria
Irlanda
Itália
Letónia
Lituânia
Luxemburgo
Malta
Países Baixos
Polónia
Portugal
Roménia
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
Suécia
Reino Unido

Historia da União Europeia

A União Europeia (UE), anteriormente designada por Comunidade Económica Europeia (CEE), Comunidade Europeia (CE) e Mercado Comum Europeu (MCE), é uma união supranacional económica e política de 27 Estados-membros, estabelecida após a assinatura do Tratado de Maastricht, a 7 de fevereiro de 1992, pelos doze primeiros países da antiga CEE, uma das três Comunidades Europeias.
A União Europeia é uma formação de um novo tipo de união entre Estados pertencentes à Europa. Enquanto instituição, passou a dispor de personalidade jurídica após o início da vigência do Tratado de Lisboa. Possui competências próprias, tais como a Política Agrícola Comum, a Política Comum das Pescas, entre outros. Estas competências são partilhadas com todos os Estados-membros da União Europeia. Trata-se de uma organização que combina o nível supranacional e o nível institucional num campo geográfico restrito com o papel político próprio sobre os seus Estados-membros.
O Tratado de Paris, assinado em 1951, estabeleceu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, e os Tratados de Roma, assinados em 1957, instituindo a Comunidade Económica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica ou Euratom, foram assinados por seis membros fundadores: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Depois disto, a UE levou a cabo seis alargamentos sucessivos: em 1973, Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; em 1981, Grécia; em 1986, Portugal e Espanha; em 1995, Áustria, Finlândia e Suécia; a 1 de maio de 2004, República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta e Polónia; a 1 de janeiro de 2007, Bulgária e Roménia.
Em 1972 e 1994, a Noruega assinou também tratados de adesão à União Europeia. No entanto, nas duas ocasiões, através de referendos, a população norueguesa rejeitou a adesão do seu país. À população helvética foi também proposta a adesão do país à União, mas foi rejeitada através de referendo popular em 2001.
A Croácia, a Turquia, a República da Macedónia e a Islândia[8] são os Estados candidatos à adesão à UE. As negociações com os três primeiros países iniciaram-se oficialmente em outubro de 2005, mas ainda não há uma data de adesão definida - o processo pode estender-se por vários anos, sobretudo no que concerne à Turquia, contra a qual há forte oposição da França e da Áustria. Quanto à Islândia, formalizou em julho de 2009 a sua candidatura, e caso as negociações sejam bem sucedidas realizar-se-á um referendo para que a adesão se possa efetivar. A primeira-ministra islandesa Jóhanna Sigurðardóttir é uma das principais vozes favoráveis à integração na UE, que se seguirá à pior crise orçamental da história do país.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Hirohito





Imperador da milenar monarquia japonesa nascido no palácio Aoyama, em Tóquio, responsável pela readaptação do Japão aos novos tempos depois da derrota militar na segunda guerra mundial. Recebeu educação adequada a sua realeza e desde muito jovem mostrou grande interesse pela biologia marinha. Ao regressar de viagem à Europa (1921), foi nomeado príncipe regente quando seu pai, o imperador Taisho, abdicou. Foi coroado imperador (1926) subiu ao trono imperial com poderes nominalmente absolutos, mas na prática, sob o autoritarismo dos militares. Foi assim que declarou guerra aos Estados Unidos após o covarde ataque a Pearl Harbor (1941). Quatro anos depois capitulava, após a explosão das bombas atômicas lançadas sobre as cidades de Hiroxima e Nagasaki, em 6 e 9 de agosto (1945). Derrotado aceitou sem resistência o regime de monarquia constitucional imposto pelos vencedores, apesar da opinião contrária de alguns nacionalistas. A partir de então, partiu para a ruptura com algumas tradições demasiadamente rígidas, e dar exemplos a seus súditos, visando o caminho da recuperação e modernização que levou o país a se tornar uma das grandes potências econômicas mundial. Morreu em Tóquio, e foi sucedido pelo filho Akihito.


Charles de Gaulle


O nome mais importante da vida política francesa desde Napoleão Bonaparte, Charles Andre Marie Joseph de Gaulle nasceu em Lille, no norte da França, no dia 22 de novembro de 1890, e ingressou na academia militar francesa em St. Cyr em 1910. Ele se formou poucas semanas antes do início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), durante a qual serviu em combate como tenente do exército francês. Depois da guerra, ele atuou na ocupação militar da Alemanha e nas colônias ultramarinas francesas, antes de retornar à França para aceitar uma nomeação para o Conselho Supremo de Guerra e para o Conselho da Defesa Nacional. Na década de 1930, a estratégia defensiva da França – ou seja, proteger-se da vizinha Alemanha, seu inimigo tradicional – baseava-se na concepção de um perímetro defensivo fixo, altamente fortificado, conhecido como Linha Maginot. De Gaulle começou a irritar seus superiores militares quando passou a criticar a Linha Maginot e a idéia de uma defesa fixa. Em vez disso, ele propunha uma força móvel de tanques e de veículos armados, semelhantes aos que os alemães estavam desenvolvendo. Depois do início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em 1º de setembro de 1939, os alemães não fizeram nenhuma tentativa imediata de atacar a Linha Maginot. Mas, em maio de 1940, forças alemãs investiram contra a França, seguindo para o norte da Linha Maginot. Coube a De Gaulle liderar várias ações de sucesso com os poucos tanques que possuía. De forma geral, no entanto, os franceses não estavam bem preparados para enfrentar os alemães e, em 14 de junho, os invasores capturaram Paris e derrotaram a França.

De Gaulle fugiu para a Inglaterra, de onde enviava vários mensagens ao povo francês para continuar a resistência. O governo de Vichy da França, instaurado sob os auspícios das tropas de ocupação alemãs, condenaram De Gaulle, mas, com o apoio dos ingleses (e posteriormente dos americanos), ele conseguiu reunir seu Exército Livre Francês. Em 6 de junho de 1944, quando os Aliados desembarcaram na Normandia para libertar primeiro a França e depois a Europa, De Gaulle e seu exército estavam presentes. E ele os liderou vitoriosamente na libertação de Paris dez semanas depois. De Gaulle, então, formou um governo provisório francês, em que ele mesmo ocupou o cargo de presidente. Pouco tempo depois, em 1946, ele se aposentou.

Em 1958, quando a guerra na colônia francesa da Argélia ameaçava desencadear um conflito dentro na própria França, De Gaulle decidiu deixar a aposentadoria de lado e se elegeu presidente por uma esmagadora maioria de votos. Ele resolveu o problema argelino, dando-lhes a independência e então se preocupou em reconstruir a vida econômica e política francesa. Sob sua Quarta República, a França voltou a ocupar seu lugar de destaque como uma das principais forças políticas da Europa e, claro, do mundo.

Em 1968, no entanto, uma revolta que uniu estudantes e trabalhadores enfraqueceu a confiança do povo francês no governo de De Gaulle e em 28 de abril de 1969 ele renunciou, passando a Quarta República para Georges Pompidou (1911-1974). De Gaulle morreu em Colombey les Deux Églises em 9 de novembro de 1970.



José Estaline


staline foi o nome adaptado por Iossif Vissarionovitch Djugatchvilli. Politico e revolucionário soviético. Ingressou no Seminário de Tiflis em 1894 do qual foi expulso em 1899 devido as sua ideias revolucionarias. Fez parte do Partido Social-Democrata Georgiano. Devido a pratica de actividades clandestinas, foi mandado para a Sibéria pelo Governo do Czar. Numa Conferencia na Finlândia em 1905 conhece Lenine e une-se à facção bolchevique após a divisão da social-democracia levada a cabo em 1902. Escreveu Anarquismo ou Socialismo? em 1906. Ingressou no Comité Central do Partido por sugestão de Lenine, com o quem fundou o Pravda, jornal diário, em 1912. Termina em 1913 o estudo O Marxismo e a Questão Nacional na cidade de Viena. Colaborou na Revolução de Outubro de 1917 com Lenine e foi designado como comissario do primeiro governo bolchevique. Durante os anos de 1918 e 1920(guerra civil) defendeu Petrogrado e Zarizyn, ficando esta ultima com o nome de Estalinegrado em sua honra. Foi eleito Secretario-gerao do Partido Comunista em 1922. Após morte de Lenine(1924) ataca a politica de Trotski. Depois disto foi expulso do partido e foi deportado em 1929. O seu governo ficou caracterizado pelas «purgas» eliminando opositores e amigos. Estes eram condenados a morte ou deportação. Em 1939, juntamente com Adolf Hitler, assina um pacto de ajuda mutua, vindo este a ser violado pela invasão da União Soviética pelas forças alemãs em 1941. Nomeado presidente do Conselho de Ministros e comissario da defesa assistiu as Conferencias de Teerão(1943), Ialta(1945) e Potsdam(1945) e assumiu o comando do Exercito Vermelho. No fim da IIª Guerra Mundial apodera-se de vários países da Europa Oriental. Morreu devido a uma hemorragia cerebral. No XX Congresso do Partido Comunista, em 1956, condenou a sua memoria pelos seus crimes.

Theodore Roosevelt


Ex-presidente norte-americano (1901-1909) nascido na cidade americana de Nova York, cujo governo, em dois mandtos consecutivos, foi marcado pela intensificação da política intervencionista do governo americano no país e no exterior, sobretudo na América Latina. Cursou direito nas universidades de Harvard e de Colúmbia, mas optou por seguir a carreira política e foi eleito deputado na Assembléia Legislativa do estado de Nova York (1881). Viúvo (1884) de sua primeira esposa, Alice Lee Roosevelt (1884), casou-se novamente (1886) com Edith Kermit Carow Roosevelt (1861-1948). Ocupou vários cargos públicos e era subsecretário da Marinha quando se iniciou a guerra contra a Espanha (1898). Deixou o cargo para organizar o primeiro corpo voluntário de cavalaria, conhecido como Rough Riders. O sucesso do grupo na guerra deu-lhe grande popularidade e, assim, foi eleito governador do estado de Nova York e depois vice-presidente dos Estados Unidos, como companheiro de chapa de William McKinley. Com o assassinado do presidente (1901) logo depois de reeleito, seu vice foi elevado à presidência. Nesse primeiro mandato introduziu medidas de controle antimonopolista e atuou como mediador na greve de mineiros (1902). Candidato a um novo mandato (1904), venceu o pleito e se empenhou na criação de reservas naturais e no fortalecimento da nação pelo reforço da Marinha e a reforma do Exército. Para evitar a ameaça de intervenção européia na Venezuela e na República Dominicana, elaborou o Corolário Roosevelt à Doutrina Monroe, pelo qual os Estados Unidos proibiam intervenções não-americanas na América Latina e assumiam a responsabilidade pelo cumprimento das obrigações internacionais desses países. Promoveu a independência do Panamá, com relação à Colômbia, para assegurar o controle sobre o futuro canal; também praticou a intervenção militar na República Dominicana (1905), e em Cuba (1906). Mediou as negociações de paz relativas à guerra russo-japonesa (1904-1905) e, por isso, recebeu Prêmio Nobel da Paz (1906). Findo seu mandato, apoiou William Howard Taft para substituí-lo na presidência, mas logo entrou em conflito com o sucessor eleito, gerando uma cisão no Partido Republicano. Candidato (1912) pelo Partido Progressista, perdeu as eleições para o democrata Woodrow Wilson. No ano seguinte viajou ao interior do Mato Grosso e do Amazonas em companhia do marechal Cândido Rondon para determinar o curso do rio da Dúvida, que recebeu seu nome. Relatou essa expedição no livro Through the Brazilian Wilderness (1914) e morreu enquanto dormia, em Nova York, cinco anos depois.



Winston Churchill


Filho de Lorde Randolph Spencer-Churchill e da socialite norte-americana Jennie Jerome, neto do sétimo duque de Marlborough e do terceiro marquês de Londonderry.
Depois de algumas novelescas aventuras (incluindo sua participação nas Guerras dos Bôeres) foi jornalista e acabou dedicando-se à política. Durante a Primeira Guerra Mundial foi o Primeiro Lord do Almirantado, e portanto principal responsável do desastre da campanha de Galípoli.
No período entre guerras, dedicou-se fundamentalmente à redação de diversos tratados. Notabilizou-se neste período, na Câmara dos Comuns, por uma violenta crítica ao nazismo alemão, rogando diversas vezes ao governo britânico que fossem investidos recursos na militarização, prevendo um possível ataque alemão num futuro próximo e temendo que o Reino Unido não estivesse preparado para resistir. Na ocasião, Churchill foi acusado de belicista, mas muitos estudiosos entendem que o acerto desta previsão foi uma das principais razões que levaram Churchill a ser eleito primeiro-ministro nove meses após a invasão da Polônia por Hitler em setembro de 1939 e consequente declaração de guerra à Alemanha pela Inglaterra em função do tratado de defesa mútua assinado com a Polônia.
Em 10 de maio de 1940, Churchill chegou ao cargo de primeiro-ministro britânico, contando 65 anos de idade. Seus discursos memoráveis, conclamando o povo britânico à resistência e sua crescente aproximação com o então presidente americano Franklin Delano Roosevelt, visando a que os Estados Unidos da América ingressassem definitivamente na guerra, foram essenciais para o êxito dos aliados. O exemplo de Churchill e sua incendiária oratória permitiram-lhe manter a coesão espiritual do povo britânico nas horas de prova suprema que significaram os bombardeios sistemáticos da Alemanha sobre Londres e outras cidades do Reino Unido. Devido a estes bombardeios em 20 de julho de 1944, mesmo dia em que Hitler sofreria um grave atentado contra sua vida, Churchill consideraria a possibilidade de utilizar gás venenoso em civis alemães, contrariando as regras internacionais da guerra moderna, sendo fortemente desencorajado pelos generais britânicos, abandonando a ideia ao final. Nessa época, ele comandava a Inglaterra de um prédio de escritórios simples, que não fora projetado para seu conforto, passando as manhãs deitado na cama, tomando banho em um cômodo separado de seu quarto, de forma tal que às vezes oficiais ingleses encontravam-no andando pelo prédio seminu e molhado. A má alimentação de Churchill, que passava o dia fumando charutos e bebendo um coquetel de whiskies, apavorava seu médico.
Apesar da vitória na Segunda Guerra Mundial, em 1945 os conservadores de Churchill perderam as eleições para os trabalhistas, liderados por Clement Attlee, que se tornou primeiro-ministro. Em 1951, em razão de vitória por ampla maioria dos conservadores nas eleições daquele ano, Churchill voltou ao cargo de primeiro-ministro; tinha então 76 anos de idade.


Estátua de Churchill
Recebeu o Nobel de Literatura de 1953, por suas memórias de guerra (cinco volumes, também disponível nas livrarias em versão condensada, em volume único) e seu trabalho literário e jornalístico, anterior aos tempos de primeiro-ministro. Na ocasião, ele foi saudado como o maior dos ingleses vivos. Foi o primeiro a cunhar o termo "cortina de ferro" para ilustrar a separação entre a Europa comunista e a ocidental.
Em primeiro de março de 1955, Churchill proferiu seu último discurso na Câmara dos Comuns como chefe de governo, intitulado "Jamais desesperar" anunciando a sua renúncia ao mandato de primeiro-ministro, não sem antes alertar o mundo, mais uma vez, para o risco de guerra nuclear. Depois, continuou na Câmara dos Comuns até pouco tempo antes de falecer. Nos últimos anos de vida parlamentar, teve atuação discreta, proferindo discursos apenas ocasionalmente.
Em 21 de junho de 1955 foi inaugurada pela prefeitura de Londres a estátua de Churchill com a presença dele próprio. Em 1963, aos 89 anos, foi homenageado com o título de cidadão honorário dos Estados Unidos pelo então presidente John Kennedy. Não podendo receber a homenagem em Washington em razão de estado de saúde precário, foi representado pelo seu filho Randolph.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Josef Stalin


Ao contrário de seu colega partidário Vladimir Lenin, Josef Stalin, teve uma infância difícil.

Pois enquanto o amigo vinha de família nobre, ele é filho de um sapateiro e uma costureira. Embora seus pais, tinha como objetivo o torná-lo padre, ele optou por se rebelar contra o sistema nazista.

Passou anos na prisão, por organizar assaltos, logo em seguida se aliu a Lenin. Teve uma ascensão meteórica no partido. Após a revolução Russa, seguiu na base líder do governo, assumindo a presidência do país, após a morte de Lenin. Sua fama era de eliminar todos os seus adversários políticos, inclusive Leon Troski, que era o indicado por Lenin, para assumir o poder.

Na década de trinta se dedicou a construir uma imagem pessoal forte, diante da população. Tratou de expulsar e assassinar seus opositores. Só eram divulgadas as informações boas de seu governo e ao seu respeito. A maquiagem dos dados fazia com que todos tivessem a imagem falsa de seu governo era uma maravilha para o país.

Teve um papel decisivo na segunda guerra mundial. Inicialmente fechou um pacto de paz, com Adolf Hitler. Este tinha o objetivo de se ocupar do Reino Unido e da França. No entanto, depois de dominar boa parte da Europa, partiu para cima da URSS. Stalin reagiu e em Stalingrado, se iniciou a primeira grande derrocada dos Nazistas.

A partir daí, a guerra tomara outro rumo. Logo em seguida com a entrada dos EUA, o quadro se reverteu e os Alemães se afundaram, junto com seus aliados. Ainda que indiretamente, pelo fato de ter o mesmo inimigo em comum, URSS E EUA, lutaram lado a lado. Pouco tempo depois, começaria uma disputa que duraria por décadas, a guerra fria.

Em 1953, faleceu em decorrência, de uma hemorragia cerebral. Alguns poucos historiadores, sustentam a tese de que foi envenenado. Com sua morte, URSS, iniciara uma grande transformação, no entanto o Comunismo, ainda permaneceria por décadas. Após sua morte, foram apuradas inúmeras denúncias, pelos seus supostos crimes.





terça-feira, 11 de janeiro de 2011

ANTONIO DE OLIVEIRA SALAZAR

António de Oliveira Salazar GO TE (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de Abril de 1889 — Lisboa, 27 de Julho de 1970) foi um estadista, político português e professor catedrático da Universidade de Coimbra. Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968.

O seu percurso político iniciou-se quando foi Ministro das Finanças por breves meses em 1926. Depois disso, foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.[carece de fontes?]

Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a propaganda e a repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, masculina e feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a PVDE (posteriormente PIDE a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, garantiam o combate aos grupos totalitarios, normalmente julgados nos Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, nos Tribunais Plenários.

Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto, sobretudo até aos anos sessenta.



FRANCISCO FRANCO

Nascido na cidade galega de Ferrol, estudou na Academia de Infantaria de Toledo e entre 1912 e 1917, distingue-se nas campanhas bélicas do Marrocos espanhol. Após uma estada de três anos em Oviedo, volta ao Marrocos, onde combate às ordens de Valenzuela e de Millán Astray, destacando-se pelo seu valor e frieza no combate. Em 1923, apadrinhado por Afonso XIII, casa-se com Carmen Polo, de uma família da burguesia das Astúrias.

Destinado novamente a Marrocos com o grau de tenente-coronel, assume o comando da Legião Espanhola em 1923 e participa activamente no desembarque na baía de Alhucemas e na reconquista do Protectorado (1925). É, com Sanjurjo, o mais brilhante dos militares chamados africanistas. Entre 1928 e 1931 dirige a Academia Militar de Saragoça.

Quando da implantação da República (1931) é afastado de cargos de responsabilidade (é destacado para os governos militares da Corunha e das Baleares). O triunfo das forças de direita em 1933 fá-lo regressar a altos cargos do exército. Planifica a cruel repressão da Revolução das Astúrias (1934) com tropas da Legião. Quando Gil Robles ocupa o Ministério da Guerra, é nomeado chefe do Estado-Maior Central (1935). Em 1936, o governo da Frente Popular nomeia-o comandante militar das Canárias. Dali mantém contacto com Emilio Mola (chamado «O director») e Sanjurjo, que preparam o levantamento militar.
Em 17 de Julho voa das Canárias até Marrocos, revolta a guarnição e torna-se comandante das tropas. Cruza o Estreito de Gibraltar com meios precários (aviões cedidos por Mussolini e Hitler e navios de pouca tonelagem) e avança até Madrid por Mérida, Badajoz e Talavera de la Reina. Apodera-se rapidamente da direcção militar e política da guerra (setembro de 1936). Em Abril de 1937 une os partidos de direita e coloca-se à frente da nova organização como caudilho. Em Janeiro de 1938 converte-se em chefe de Estado e do governo. Anos mais tarde diz que apenas presta contas da sua atividade "perante Deus e perante a história".

Terminada a guerra civil espanhola empreende a reconstrução do país. Não só não quer contar com os vencidos para esta tarefa, mas também a repressão e os fuzilamentos se prolongam durante, pelo menos, um lustro. Cria um estado católico, autoritário e corporativo que recebe o nome de franquismo. Apesar das suas estreitas relações com a Alemanha e a Itália, mantém a neutralidade espanhola durante a Segunda Guerra Mundial. Terminada esta, os vencedores isolam o regime franquista. Contudo, este vai-se consolidando na base da promulgação de novas leis: criação das Cortes (1942), Jurisdição dos Espanhóis (1945), lei do referendo nacional (1945), lei da sucessão na chefia do Estado (1947) etc.

Em 1953 iniciam-se as relações diplomáticas com os Estados Unidos da América e, em 1955, o regime de Franco é reconhecido pela Organização das Nações Unidas. Em 1966 cria uma nova Constituição (Lei Orgânica do Estado) e três anos mais tarde apresenta às Cortes, como sucessor a título de rei, o príncipe Juan Carlos, neto de Afonso XIII. Em Junho de 1973 cede a presidência do governo ao seu mais directo colaborador, Luis Carrero Blanco. A morte deste num atentado, poucos meses depois, é o princípio da decomposição do regime. Franco morre após longa doença num hospital de Madrid.


ADOLF HITLER

Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 — Berlim, 30 de abril de 1945), por vezes em português Adolfo Hitler, foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP), também conhecido por Partido Nazi (português europeu) ou nazista (português brasileiro), uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi. Hitler se tornou chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.

As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados - tais como Testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus - foram perseguidos no que se tornou conhecido como Holocausto.[6] A maioria dos historiadores admite que a maior parte dos perseguidos foi submetida a Solução Final, enquanto certos seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares.

No período de 1939 a 1945 Hitler liderou a Alemanha enquanto envolvida no maior conflito do século XX, a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha, juntamente com a Itália e com o Japão, formavam o Eixo. O Eixo seria derrotado apenas pela intervenção externa do grupo de países que se denominavam os "Aliados". Tal grupo fez-se notável por ter sido constituído pelos principais representantes dos sistemas capitalista e socialista, entre os quais a União Soviética e os Estados Unidos, união esta que se converteu em oposição no período pós-guerra, conhecido como a Guerra Fria. A Segunda Guerra Mundial acarretou a morte de um total estimado em 50 a 70 milhões de pessoas.

Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Devido a isso, ao que tudo indica, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" estava intervindo a seu favor. A última tentativa de assassiná-lo foi o atentado de 20 de julho de 1944, onde uma bomba, preparada para simular o efeito de um explosivo britânico, explodiu a apenas dois metros do Führer. O atentado foi liderado e executado por von Stauffenberg, coronel alemão condenado à morte por fuzilamento. Tal atentado não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar em perfeitas condições físicas com o ditador fascista italiano Benito Mussolini.

Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, enquanto o exército soviético combatia já as duas tropas que defendiam o Führerbunker (a francesa Charlemagne e a norueguesa Nordland). Segundo testemunhas, Adolf Hitler já teria admitido que havia perdido a guerra desde o dia 22 de abril, e desde já passavam por sua cabeça os pensamentos suicidas.



MUSSOLINI

Benito Amilcare Andrea Mussolini OSMM OMTEVLM (Predappio, 29 de julho de 1883 - Mezzegra, 28 de abril de 1945) foi um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo.

Tornou-se o Primeiro-Ministro da Itália em 1922 e começou a usar o título Il Duce desde 1925. Após 1936, seu título oficial era "Sua Excelência Benito Mussolini, Chefe de Governo, Duce do Facismo, e Fundador do Império".[1] Mussolini também criou e sustentou a patente militar suprema de Primeiro Marechal do Império, junto com o Rei Vítor Emanuel III da Itália, quem deu-lhe o título, tendo controle supremo sobre as forças armadas da Itália. Mussolini permaneceu no poder até ser substituído em 1943; por um curto período, até a sua morte, ele foi o líder da República Social Italiana.

Mussolini foi um dos fundadores do Fascismo Italiano, que incluía elementos do nacionalismo, corporativismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social e anticomunismo, combinado com a censura de subversivos e propaganda do Estado. Nos anos seguintes à criação da ideologia fascista, Mussolini conquistou a admiração de uma grande variedade de figuras políticas.[2]

Entre suas realizações nacionais de 1924 a 1939 há: seus programas de obras públicas como a domesticação dos Pântanos Pontine e o melhoramento das oportunidades de trabalho e transporte público. Mussolini também resolveu a Questão Romana ao concluir o Tratado de Latrão entre o Reino de Itália e a Santa Sé. Ele também é creditado por garantir o sucesso econômico nas colônias italianas e dependências comerciais.[3] Embora inicialmente tenha favorecido o lado da França contra a Alemanha no início da década de 1930, Mussolini tornou-se uma das figuras principais das potências do Eixo e, em 10 de junho de 1940, inseriu a Itália na Segunda Guerra Mundial ao lado do Eixo. Três anos depois, foi deposto pelo Grande Conselho do Fascismo, motivado pela invasão aliada. Logo após seu encarceramento ter iniciado, Mussolini foi resgatado da prisão em Gran Sasso por forças especiais alemãs.

Após seu resgate, Mussolini chefiou a República Social Italiana nas partes da Itália que não haviam sido ocupadas por forças aliadas. Ao final de abril de 1945, com a derrota total aparente, tentou fugir para a Suíça, porém, foi rapidamente capturado e sumariamente executado próximo ao Lago de Como por guerrilheiros italianos. Seu corpo foi então trazido para Milão onde foi pendurado de cabeça para baixo em uma estação petrolífera para exibição pública e a confirmação de sua morte.